Eu e meu boxer branco Sathya- capítulo 2

Quando acabou o almo-jantar de dia das mães, Manuela se foi e ficamos só nós, Sergio eu e os dois dogs… Sathya e Shanti!!!

Sathya continuava deitadinho no pufão do sofázinho e nós colocamos um filme para assistir… ele ficou ali aos nossos pés e para dizer a verdade nem sei por que fiquei ali assistindo aquele filme, que era lindo mas eu estava aérea… uma tristeza inexplicável  havia voltado para meu coração e um peso enorme tomou conta do espaço.

Terminamos de assistir o filme e fui para nossa sala de meditação com coração apertado e pedi ao Serginho que trouxesse o Sathya para junto de mim pois ele estava dormindo e senti que havia piorado… parecia triste e muito caído.

Sergio o colocou ao meu lado sobre almofadas e eu fiz uma longa reza, em voz alta, para que ele pudesse se beneficiar.

Horas depois subimos para nosso quarto e o acomodamos em  sua poltrona, hora de dormir… e percebi que ele estava agitado então puxei a grande poltrona para junto dos pés de nossa cama.

Foi sua ultima noite conosco que não dormiu quase nada e nem eu, ora o acariciando, ora o abraçando… ora dando gelinho para ele lamber e saciar a sede.

Quando despertador tocou as 6 da manhã,  eu não tinha dormido nada então me arrumei e saí para uma visita a duas casas de um antigo cliente que havia marcado para as 8hrs da manhã e o deixei com o Serginho. Saí… meu coração partido!

Voltei para casa as 10hrs  da manhã e o encontrei deitadinho num colchãozinho florido aos pés da mesa de trabalho do Sergio, coberto por uma manta azul claro completamente sem energia então ligamos para o Dr Aluisio que nos instruiu para leva-lo para uma clínica tomar soro e assim se fortalecer e no dia seguinte leva-lo até ele para que pudesse avaliar o tratamento.

Ligamos para clínica e como a veterinária estava fora só conseguimos marcar para as 13hrs!!!! Ainda eram umas 10:30hr e eu também estava um caquinho, assim… pedi ao Elias, nosso motorista e pessoa de confiança da família de muitos anos e que amava o Sathya de verdade,  que o carregasse no colo até o sofá do living.

Ali, juntinho dele, eu me deitei e abraçados nós dois dormimos até a hora em que o Serginho nos acordou dizendo que já era bom sairmos para a clínica!

Enquanto saíamos de carro, com ele e eu no banco de trás, da garagem para nosso ultimo passeio com ele, Elias levava o Shanti para passear pelo bairro…  e pude ver a cena de nosso carro virando a esquina… e o Shanti olhando pra trás parecendo entender que nunca mais o veria.

Depois o Elias nos contou que o Shanti fez todo o passeio de cabeça baixa e sem latir.

Sahtya parecia bem, apesar de fraco estava sonolento mas tranquilo e dormia enquanto eu o afagava,  quando me distraí conversando com o Sergio sobre o caminho e de repente ouvimos um sofrido, longo e profundo uivo que parecia surreal …mas era real!!!!

Assim… ficamos atônitos e muito angustiados num transito parado a caminho da clînica que nosso veterinário nos indicou na Vila Mariana!!!

Chegamos lá com Sathya completamente largado e sem forças, Serginho o carregou no colo e o colocou numa maca prateada, fria… enquanto eu o cobria com a manta azul . Estávamos ali com coração em pedaços em busca de ajuda, desesperados… e enquanto na nossa frente,  esperávamos a veterinária falar com cliente novo ao telefone , eu pensava… como a vida se passa entre um cliente novo e outro antigo … de ganhar dinheiro… e de o quanto somos tolos.

Finalmente ela se libertou daquele telefonema frívolo, olhando para o Sathya e para nós dois. Foi extremamente gentil e humana!

Colocou o soro no Sathya e uma agulha de acupuntura na sua testa para que ele pudesse relaxar pois estava sofrendo muito.

Depois disso…

Conversamos sobre o estado dele e ela saiu por algum tempo, acho que por  pouco tempo e voltou com aparelho de ouvir coração e pulmão… estetoscópio!

Em seguida ficou ansiosa e muitíssimo preocupada dizendo que o estado dele era muito grave e que ali na sua clínica, ela só tinha medicamentos de homeopatia e naquele caso precisaríamos de medicamentos mais fortes!!!

Ficamos atordoados e ela nos disse que tinha uma clínica vizinha, de dois amigos, excelentes veterinários que era mais capacitada em aparelhagens para um caso grave como o do Sathya.

Enfim, ligou para eles e saímos de lá como baratas tontas ao encontro da tal clínica.

Nesse trajeto que era supostamente vizinho e que poderíamos ir a pé… o Serginho no desespero se perdeu e ficamos rodando pela redondeza enquanto no banco de trás eu passei pelos piores momentos de minha vida e do Sathya.

Explico:  no trajeto,  Sahtya teve muitas convulsões, seguidas… uma após a outra, violentas e eu o segurava como podia.

Foram horríveis pois ele se transfigurava literalmente,  torcendo a boca, levantando os lábios e mostrando os dentes, gemendo de dor e desespero enquanto eu gritava para o Sergio ainda perdido no transito e no caminho, que o estávamos perdendo até que veio a última convulsão no carro, aterrorizante… depois de se torcer como nas outras ele… com a sua língua de fora também torcida, virou os olhos, esticou as pernas e soltou sua cabeça para trás, tudo numa fração de segundos! (entendi que era a convulsão de nível 5, aquela que é a mais forte de todas)

Depois dela, por um momento,  achei que ele havia morrido mas não, ele voltou a me olhar, exausto!!!  estava vivo!

Chegamos a clínica nesse estado e enquanto 0 Sergio tirava o Sathya do carro eu tive uma catarse!!!!

Chorei desesperadamente por alguns minutos abraçada ao banco do motorista até que me recompus e corri ao encontro deles…

Subi para uma espécie de sala de emergência onde encontrei meu cãozinho deitado sobre uma maca prateada e fria com oxigênio e soro já nele acompanhado por dois veterinários experientes e dedicados mas assustados pois nem sequer conheciam o paciente e seu histórico.

Olhei para o Serginho e só via dor e desespero… andando de um lado para o outro!!!

Não havia mais nada a fazer, um dos médicos me deu o estetoscópio para que eu pudesse ouvir sua respiraçãozinha frágil, como uma vela se apagando…

Nesse momento os dois doutores ainda lutavam querendo colocar no soro, Gardenal e ou um tranquilizante para que ele não sentisse dor mas daí o Sergio perguntou se isso tiraria a consciência dele e eles disseram que sim então… nós decidimos que não!!! nada faríamos…

Pois pela nossa filosofia de vida na hora da morte é melhor que estejamos presentes e conscientes então… depois de tirar o oxigênio do narizinho dele, os dois veterinários saíram da sala com respeito a nossa dor, apagando a luz fria e nos deixando somente com a luz suave da janela.

Assim, entoando os mantras que acreditamos ajudar na passagem… ele se foi.

Para sempre!!! Tranquilo e cheio de amor.

Acredito que se eu não tivesse passado pelo que passei no carro com ele,  eu jamais teria tido tanta  certeza e força para aceitar !

Aceitar sua partida, saber  que sua hora chegara .

Ele partiu com apenas aquele sofrimento. Acabou essa vida.

Como acredito em renascimento, sabia que havíamos feito tudo para que ele tivesse um bom renascimento e naquele momento tive a minha primeira experiência de literalmente ver a morte de muito perto e isso, apesar da dor, mudou minha vida, para melhor!

A morte existe, mesmo sabendo disso, ve-la levando de forma fugáz e inesperada alguém que amamos e convivemos diariamente por 10 anos é doloroso mas nos dá consciência que ela faz parte da vida e pode chegar a qualquer momento, para qualquer um de nós.

É na tragédia e não no drama que a transformação acontece!

Ainda fiquei com ele numa sala que me transferiram `a espera da empresa que contratamos para leva-lo para ser cremado.

Nem sei por quanto tempo… mas sei que foram algumas horas que se passaram rapidamente enquanto eu me despedia dele.

Parei de chorar por que aprendi que nesse momento é melhor ficar sereno e deixar quem faz a partida,  ir… sereno!

Arrumei seus lábios de volta , fechei seus olhinhos suavemente , o limpei com gaze para que fosse limpinho e o acariciei agradecendo todo tempo que estivemos juntos nessa vida.

Entoando mantras fui passando nossa vida juntos a limpo enquanto podia ouvir o coração da cidade pulsando.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Eu e meu boxer branco,Sathya! Capítulo 1

desenho feito pela Manu

 

No dia 12 de maio de 2014, perdi meu amado cão Sathya, um boxer branco que nos acompanhava a 10 anos em todos os minutos de nossa vida… com lealdade, amor incondicional, olhar profundo em seus olhos atentos em nos proteger de tudo!!

Sentia sua presença silenciosa que me fazia bem, havia um equilíbrio inerente que só tive a idéia da força e da sua grandiosidade mesmo, quando ele partiu.

Foi tudo muito rápido e assustador para mim e tenho certeza que para ele também pois consegui ver em seus olhos, a dor da triste certeza que iria morrer.

Vou contar em 3 capítulos. Foi assim…

 

a última viagem...

 

a estrada...

 

os viajantes companheiros...

 

Tínhamos acabado fazer uma viagem de carro com os dogs, Sathya e Shanti, para Muzambinho no Sul de Minas visitar uma amiga querida. Foi uma viagem longa em que atravessamos as montanhas em estradas lindas que cortavam ora a mantiqueira, ora a bocaina mineira. Tudo correu maravilhosamente bem e na volta paramos em nossa casinha em São Fancisco Xavier aonde estamos montando um atelier de Design e trabalhavamos num projeto de movelaria que tínhamos para entregar.

 

aguardando o registro dos móveis prontos...

 

Foram dias maravilhosos, de muita tranquilidade.  Paz e alegria pairavam no ar fresquinho da montanha entre estonteantes nascer ou por do sol!!!

Assim passamos uma semana nesse paraíso e voltamos para São Paulo para acompanhar a entrega dos nossos produtos já na véspera do feriado de quinta feira do dia primeiro de maio… e foi aí que começou o tsunami em nossa vida!

Na quarta a noitinha e na quinta assisti uma cena que me deu calafrio… vi meu cão, Sathya, super forte e saudável, um touro como disse um amigo nosso, do nada… dobrar as pernas,  cair e numa fração de segundos ficar de pé assustado sem entender o que estava acontecendo, assim como eu!

 

este selfie foi após o segundo desmaio...

 

Gritei pelo Serginho, meu marido que quando chegou, já o encontrou em pé e com rabinho  abanando, sendo  difícil para ele acreditar no que eu dizia até que aconteceu pela terceira vez na frente dele e assim conseguimos uma consulta no domingo e o levamos para nosso veterinário Dr Aloisio, um grande cientista e Homeopata que ao examina-lo nos deu a pior notícia que poderíamos ter: tumor no cérebro!

 

a caminho do vet, ainda não imaginávamos o que estava por vir...

 

Enquanto o Dr Aluísio falava, eu olhei para o Sathya e nossos olhares se encontraram profundamente num imenso pesar e assim eu comecei a chorar silenciosamente sem me mover e sem prestar mais atenção no que o veterinário falava… pois nós dois ali, naquele momento, naquela troca de olhares  sabíamos que a morte estava presente e era apenas uma questão de tempo para ela o levar embora!

Só não sabia que iria ser tão rápido, pois depois daquele domingo só tivemos mais um domingo com ele, dia das mães e na segunda feira às 14;15hrs ele morreu junto a mim enquanto eu entoava Mantras em seu ouvido e ou o buscava  em seus olhos já partindo.

 

os últimos mantras...

 

Em uma semana, o perdi… para sempre!

Foi uma semana que começou muito triste mas nossa energia mudou quando decidimos pelo tratamento alternativo de ampolas que viriam de Ribeirão Preto.

Nossa boa amiga  Cecília, que  acabávamos de visitar em Muzambinho  nos ligou e nos ajudou a encontrar um eixo de harmonia no caus que estávamos passando…

Encontrei motivação em dar a melhor vida possível para ele, enquanto estivesse vivo, também acreditei que enquanto existia vida, existia esperança e assim fizemos…  caminhamos todos os dias com ele, a família toda, nós quatro,  juntos! Cozinhei para ele… tratamento alternativo sem efeitos colaterais dolorosos e destrutivos.

Como ele estava começando a ficar inapetente, eu cozinhava e ele amava… aproveitei cada minuto de sua presença gostosa. Deixei de lado o escritório, já que não conseguia mesmo fazer nada a não ser as urgências, perdi um trabalho importante de um cliente antigo que não entendeu meu momento… nada me tocava, apenas a vida do meu amado boxer branco que parecia bem e muito mais feliz que no domingo fatídico.

A semana voou e na quinta feira tive que sair para reuniões fora e quando voltamos, fomos recepcionados como sempre acontecia, com o Sahtya e o Shanti na garagem, felizes por nossa chegada. O Sathya pulava de alegria e torcia a bundinha de felicidade… assim, colocamos uma roupa confortável e saímos para dar um passeio com eles. A noite estava agradável, cheia de estrelas e demos uma volta menor pela vizinhança e quando estávamos voltando, já pertinho de casa eu percebi que ele estava muito cansado e sua pata direita começou a falhar… chegamos e fomos para varanda… nos jogamos num sofá super confortável, aonde o  Sathya sempre adorava deitar junto de nós!!! Mas eu observei que naquele momento ele já não estava bem e percebi que havia alguma coisa que o incomodava… parecia ansioso!

Fomos para cozinha fazer uma comida gostosa para ele… fiz um frango com ervas e batatas com arroz mole que ele sempre amou. Ele não tocou no prato e nem mais abanava o rabo andando de um lado para o outro quando nossa filha Manuela chegou e assim que ele ouviu sua voz, foi como um milagre, seu rabo começou a abanar e com alegria ele comeu toda a comida que ela ofereceu na  sua boca com colher.

Raspou todo o prato e ficou contente novamente, que alegria!!!!

Quando a Manuela se foi e subimos para nosso quarto para dormir aconteceu uma coisa muito estranha… ele não deitava, nem sentava e ficava andando com olhar perdido pelo quarto sem ouvir nossos comandos. Parecia que não nos conhecia mais e ficava respirando fortemente como se estivesse exausto com a língua para fora e assim foi a noite inteira… estávamos exaustos e por isso nos revezamos, primeiro o Serginho desceu com ele e depois fui eu. Quando desci para nosso living que tem portas de vidro que nos mostra a natureza plena, resolvi  ascender  as luzes do jardim que iluminou a sala suavemente e assim pude observa-lo, que  parecia se sentir melhor do que no escuro, já que continuava acordado daquela mesma maneira que descrevi acima…

Como é desesperador ver alguém que amamos tanto, sofrendo, sem poder fazer nada para ajudar !!

Percebi que a minha única alternativa era  aceitar a situação e apenas o observar em silencio… e assim foi até que tive a idéia de falar alguma coisa que ele amava  ouvir, e então eu disse bem alto e entusiasmada, exatamente como eu fazia quando  estávamos arrumando o carro para  as nossas viagens para as montanhas…

Vamo viajááááá??  Pa São  Franciscooooooo!!!! numa entonação costumeira de alegria de criança… e nesse exato momento ele  se virou e me olhou docemente abanando seu rabinho… assim, veio ao meu  encontro até o sofá e se sentou aos meus pés se encostando em mim,  pediu carinho!!!

Chorei de emoção, de amor, de alívio, de alegria em silencio enquanto o acariciava e assim ficamos por alguns minutos… Eu estava completamente exausta mas ele ainda não conseguia deitar a cabeça e dormir então tive outra idéia.

Lembrei que quando ele era praticamente um bebê e até mais tarde eu amava cantar cantigas clássicas de ninar e vê-lo amolecer caindo no sono, então foi isso que fiz… meus olhos escorriam lágrimas como enxurradas enquanto eu observava sua Cabecinha linda se deixar acomodar sobre suas patas e seus olhos se  fecharem num sono ainda frágil e suave… enquanto eu cantarolava Frere jack !!!

Amanhecia o dia e caímos nos sono nós dois juntos, eu no sofá e ele aos meus pés no tapete quando Serginho chegou…

Assim trabalhei dia todo em casa com Mozart, antigo e querido parceiro na tapeçaria e depois, mais tarde no computador ali mesmo na sala com ele que dormia e acordava sempre me olhando, me reconhecendo mas nada mais queria comer.  Só bebia água!

Ficamos animados pois as ervas chegaram pelo Sedex e iniciamos o tratamento das injeções que o Sergio mesmo aplicou. Dr Aluisio estava em viagem no Amapá a trabalho e só voltaria na terça feira, porém,  poderíamos nos comunicar com ele por celular.

Durante a noite de sexta para sábado, ele acordou várias vezes e descia as escadas sózinho cambaleando… atravessava todo o jardim e lá no fundo aonde sempre fazia suas necessidades, com dignidade se esvaia em diarréia e vômitos assistidos pelo Serginho que o trazia de volta para nosso quarto no colo… e assim foi por toda a noite.

Quando finalmente ele dormiu já estava amanhecendo e nenhum de nós dois conseguíamos falar… só chorar!

Sergio desceu para providenciar o café da manhã e eu fiquei no quarto com ele dormindo como um anjo na poltrona grande e confortável que já era de sua propriedade por uso fruto.  Eu estava arrasada e precisava arranjar forças para me levantar e enfrentar a realidade de forma alegre por que era disso que ele ia precisar… e assim, enquanto meu coração apertado pensava…  ouvi uma voz linda, feliz e saltitante nos chamando, as 7:oo hrs da manha, era nossa filha Manuela que chegava para nos salvar… a todos nós!!!!

Então, Sathya acordou mas muito tristonho e quase sem forças e nos olhou docemente…

Descemos para o café da manhã e ele não aceitava nada para comer. O Serginho havia feito uma receita de tutano de frango e no desespero forçou a entrada da comida em sua garganta que achamos que pelo menos assim ele estaria salvo e o levamos para a varanda no sofá com mantas e muito amor!!!

O dia foi passando e enquanto Sathya descansava ao nosso lado, Manu checava pela internet casos de tumor no cérebro em cães que nos arrepiavam até que nosso amado boxer acordou e saiu do aconchego das almofadas e mantas e foi  passear pelo jardim enquanto a Manu o acompanhava suavemente para protege-lo sem que ele se sentisse um doente pois ele estava cambaleando, meio aéreo e mesmo assim insistia em passear em volta da piscina e tomando água como sempre fez .

Porém, de repente… numa segunda sessão de passeio pelo jardim, ele andava entre diarréias e vómitos amarelos que nos desesperou. Todo o tutano de frango se foi… e nossa alegria também!!!!

Liguei para Dr Aluisio e ele me acalmou explicando  que isso eram os efeitos da doença que estava se manifestando mas que o tratamento apenas se iniciara.  Esperanças de volta!!!

Para a diarréia e vômitos, ele  nos receitou alguns remédios de homeopatia que imediatamente começamos a dar as gotas a cada quinze minutos no inicio e íamos aumentando até de uma em uma hora até o dia seguinte… Paramos de forçar comida e a água somente em gelo para ele lamber se sentisse sede.

Ao entardecer nos recolhemos , estava frio, ascendemos a lareira e a Manuela se foi enquanto colocamos uma mesinha próxima ao sofá menor onde ele estava deitadinho quieto mas nos observando com seus olhos atentos. Com  o fogo da lareira nos aquecendo comemos nosso primeiro fondue do ano com enorme pesar tentando ensaiar alegria no ar!!!!

Sathya passou bem a noite e dormiu tranquilamente, sendo acordado por nós de uma em uma hora para tomar os  remédios estavam fazendo efeito, ufa!

Amanheceu o domingo, dia das mães, a Manuela vinha passar o dia com a gente então acordei animada e resolvi fazer minhas rezas no nosso quarto pois assim o Satya que ainda descansava num sono tranquilo poderia aproveitar as boas energias!!!! Desci para nossa sala de meditação e peguei minha Sadhana com  todos os afins e corri para nosso quarto  ascendendo  um incenso tibetano delicioso, iniciei minhas orações que  finalizei com mantras do Buda da medicina quando a Manuela chegou com seu entusiasmo e alegria contagiante.

Descemos para nosso café da manhã especial de dia das mães na copinha e o Sahtya desceu as escadas sózinho se ajeitando na sua poltrona de flores, com energia renovada!!! Ele realmente parecia muito melhor…

Ficamos muito animados e achamos que já era o tratamento que estava começando a surtir efeitos.

O dia foi passando gostoso e para nossa alegria Sathya estava muito melhor apesar de ainda inapetente, parou de vomitar e seu intestino se estabilizara.

Voltou a se comunicar fazendo pequenas coisas que sempre fizera e quando saímos para varanda ele também se levantou do puf do sofázinho que costumava ficar dormindo e veio se juntar a nós!!!!

Momento mágico para todos, Manuela pegou um cobertor para ele deitar que para nossa feliz surpresa, antes de faze-lo ficou girando e afofando com as patas o lugar que ele queria se aconchegar  como sempre fazia!!!

Estava saindo da apatia que o havia dominado e parecia contente por isso.

Ao cair da tarde, resolvemos entrar pois o frio se anunciava e a sala já com a lareira acesa nos chamava com seu aconchego familiar, que delícia!!!

Tudo parecia perfeito e por algumas horas esquecemos a realidade do que estávamos vivendo,  sonhando naquele momento presente com a cura do nosso amado cão.  Entre risos alegres com as graças do Shanti, nosso golden e amigo fiel do Sathya  que trazia o jornal para Manuzinha, eu colocava a mesa do almoço tardio ao som de Chopin enquanto trocava olhares com os olhos atentos a tudo do nosso boxer branquelo que descansava no sofázinho que ele mesmo rodopiou novamente para encontrar o melhor lugar… ele sempre foi independente e sabia exatamente o que queria.

Felizes…. sentamos a mesa com um almoço  super especial e delicioso que Serginho e Manuela cozinharam para mim, afinal, era dia das mães!!!!

As vezes… me pego sonhando com aquele almoço… que do meu lugar eu podia enxerga-lo deitado mas com a cabecinha levantada nos olhando atentamente!

últimas caminhadas...

 

Manuzinha cuidando dos "passeios" pelo jardim...

 

a chegada a Muzambinho!!!

 

dia das mães!!

 

visitando a Ouse e Use em Juruaia... com a tia Cecilia e Nuvem!

 

descansando na Cecília Machado Bags & Rugs...

 

caminhando...

 

em família no dia das mães!!

 

Com amor,

Neza

Sustentabilidade Amorosa !

Depois que  minha mama faleceu meus irmãos, minha irmã, minhas queridas cunhadas, meu amado marido e  eu  fomos todos juntos na casa aonde eu passei minha infancia… até a adolescência e aonde mamãe viveu até partir; lá… fizemos a partilha em total harmonia, nos lembrando de cada coisinha dela com alguma historia… ora chorando, ora rindo!!!

De verdade, este armarinho foi aquilo que eu realmente escolhi pois ele fazia parte de minhas lembranças gostosas de infancia.

Eu sempre tomava café da manhã bem cedinho, antes de sair para a escola e  sózinha … e ele era meu companheiro, gostava de ficar olhando para aquele armarinho e imagina-lo de outra cor em meus devaneios matinais.

Ele já tinha sido amarelo ouro e foi a cor que eu mais gostei  mas a mamãe o deixou branquinho…

Ele viajou de Sorocaba diretamente para São Francisco Xavier aonde temos nossa Morada da Paz, e eu mesma passei pint off  para  retirar todas as camadas de tinta de uma vida toda, depois o lixei e o pintei de amarelo limão, da Lukscolor. Decidi fazer uma pintura meio lavada… despretenciosa. Serginho me ajudou e me ensinou tuuudo!!!

Depois de seco… colocamos em nossa  pequena cozinha  e o  observando … em longos cafés da manhã, decidi que ele merecia um decupagem de flor, ou seja… mãos  a obra !!!!

Munida de cola branca,  pincel, estilete, tesoura e um belo tecido de flor começamos  a colagem dos tecidos, ora em flores recortadas… ora em pedaços inteiros daquela linda flor que cobria as portinhas superiores, uma porta inferior e o fundo da bancada!!!

Nas laterais eu brinquei com a tesoura e deixei a imaginação solta… foi um exercicio maravilhoso… imaginando se a mama gostaria, fazendo em sua homenagem mas ao mesmo tempo dizendo adeus, dando a minha cara e esta nova energia vital nascia!!!!

Isto é sustentabilidade  com uma dose e tanto de amor, por que não?

Muitos beijos, com amor

Neza

 

 

Dia das Mães

Entre a alegria e a magia deste dia penso em mim,  como mãe e como filha… no caminho que a  minha vida segue e das coisas que ela, minha mãe, me ensinou muito mais pelos seus atos do que pelas suas palavras e vejo o quanto isto estå e estará me tocando e influenciando… me parece que,  para sempre!

Percebo que já  acontece a mesma coisa na vida de minha filha  Manuela e de  meu  filho Antonio, tambem… cada um de sua maneira  singular!

A vida de minha querida mãe  e sua morte me ensinaram tanto que só de lembrar mal posso respirar de tanto amor e emoção. Agradeço ao universo esta oportunidade única de ter nascido aonde nasci, no berço desta mãe  que se chamava Maria Apparecida  e que se tornou a amada Dona Cidinha, a Vovó Cida… eterna nos corações quem ela tocou e foram muitos!!!!!

Esta linda  mulher forte, pequenininha em tamanho físico mas grande em força e sabedoria, lutou a vida toda, e em cada perrengue de sua vida, que foram muitos, ela dava sempre a volta por cima… jamais desistiu de seus ideais, até o último momento.

Lendo seu diario, após sua morte percebi claramente que ela viveu exclusivamente para sua famila…  os filhos, as noras, genros e seus amados netos e bisnetos.

Notei que ela encontrava força e  tranquilidade em seus momentos de quietude. Ela era uma daquelas que amava estar consigo mesma e também tinha grande fé em  Deus, a seu modo, inventou entre eles uma conexåo divina e asim ela viveu… entre o Divino e a  realidade dura da vida.

Estou aqui na minha amada casinha nas montanhas, na morada da paz e sinto minha måe cada vez mais por aqui, em cada detalhe …

Acaba de chegar o caminhão que veio de São Paulo com suas plantinhas e vasos que peguei de seu  lindo jardim. Seu armarinho de ferro que ficava na copa de nossa casa e que me olhava toda manhã  enquanto eu tomava meu café da manhå… ainda menina.

Olho para ele e memórias de minha infância e adolescência vem a tona!

Hoje meu dia será para ela e com ela, vou plantar suas roseiras, arrumar seus vasos e jardineiras… vamos pintar este armarinho de amarelo exatamente como me lembro dele em meus devaneios, que delicia!

O Universo é sabio, vim para nossa casinha mas minha filha Manuela  precisou ficar em Sampa para estudar e meu filho Antonio que mora em Boston chega na proxima terça, entåo pensei… meu dia das mães com meus filhos será na terça e o domingo estarei solta, livre… aberta a todas as surpresas da vida… neste momento, chegou o caminhåo e entendi o rumo do meu dia!

Mãos a obra!!!

Com amor, Neza

Tributo à minha Mãe!

No dia 24 de fevereiro de 2011, perdi minha mãe!!!!

Achei que estava preparada, pois ela estava bem velhinha, 93 anos e no hospital, por cem dias! Engano… fiquei literalmente abalada! Destruída…  aos  pedaços!

Acredito que poderia escrever um livro sobre ela, quem sabe um dia, eu o farei…

Desde novembro ela foi para o hospital e de lá nunca saiu, não saberia explicar quais eram suas condições reais, como meu querido irmão Batista,  saberia, pois foi ele e sua mulher Eleana, que ficaram em tempo mais que integral com ela.

Como disse minha mama para mim, ele era sem dúvida, o campeão dos filhos, o que eu concordo plenamente… e para mim, a Eleana, a vice- campeã!

Sim… por que depois de tudo que vi e senti, não a enxergo como cunhada mas como uma querida irmã da vida!

A verdade é que sempre amei muito minha mãe e sei que fui imensamente amada por ela,  mas como caçula e raspa do tacho… sempre fui desgarrada, liberta!

Mas tive a sorte de aproveitar alguns de seus últimos dias de forma intensamente amorosa  e com muita sabedoria. Acredito que nós duas conseguimos perceber o quanto nos amávamos e aceitar todas as nossas diferenças… nestes dias de silenciosos encontros no hospital.

Como caçula, liberta… me senti á vontade de lhe dar quantos sorvetes ela sonhasse, apesar da diabete,  levar flores escondidas embaixo de casacos em pleno alto verão, embora fosse proibido no hospital… era como se fossemos cúmplices de nossa peraltice nestas horas!

Rezei para ela meus mantras do Budismo e ela amou, apesar de ser uma católica fervorosa… nos abraçamos e nos beijamos em alguns momentos e simplesmente nos olhamos em outros. Jamais esquecerei seus olhinhos brilhando… carentes dos meus, naqueles momentos singulares.

Deitei junto dela em sua cama de hospital e adormecemos juntas embaladas por nosso amor…

Jamais esquecerei nossas ultimas conversas, nossos acertos… seus lindos devaneios!

Mas o mais importante disso tudo é que ela se foi me deixando uma  nova descoberta familiar, através do meu irmão e de sua família linda…

… de que família junta pode ser leve e fluida, mesmo uma grande família, mesmo  com suas diferenças ideológicas ou de costumes. Esta descoberta me dá grande alegria de continuar, a lutar e  a viver com alegria! Principalmente… a valorizar a família, mais que nunca.

Ela se foi e senti a maior dor que já senti nesta vida… fiquei sem chão, sem raízes em alguns momentos de extrema dor…

Agora, eu a sinto muito mais nas coisas que me ensinou… nas pequenas coisas e nas grandes.

Eu a sinto em quase tudo… em pequenas coisas que nem sabia que vinham dela em mim…

Foi dela que recebi o dom de arrumar a casa com lindos arranjos de flores, uma mesa de jantar perfeita mas com criatividade e improviso… foi dela que aprendi a ser forte, correta, corajosa! Foi dela que veio minha busca pela espiritualidade e finalmente perceber que  a felicidade está na simplicidade.

Nas grandes coisas…  aprendi olhando sua ação, a maneira com que ela viveu dias difíceis sempre escolhendo a alegria, nunca foi amarga por sua velhice ou pelas profundas perdas que teve.

Chorou, sofreu mas nunca foi vítima, podia ter sido mas não,  sempre escolheu  o caminho da alegria, da coragem, da força!

De aceitar sua vida como sendo uma maravilha… fazendo de uma bobagem qualquer um grande evento !!!!

Nem eu mesma sabia disto, mas agora sei que tudo começou com ela… com esta linda Mãe que tive a sorte de ter!

Com amor, Neza

Minha amada Filha Manuela

Ontem, levei minha filha Manuela para o aeroporto , rumo a Londres, para um curso de férias!.

Quando ela entrou  para o Passaport- Control…. eu e o Serginho arranjamos um lugarzinho…num cantinho, que podíamos  ve-la.

Até o ultimo minuto, e olhando para ela ali… minha  mente navegava… feliz em ve-la, como eu fui, em minhas primeiras viagens internacionais…jovem e independente. Sozinha no mundo, atrevida!!!!!!! encarando meus medos….

Olhando para ela pensei … nossa!! qual foi o momento em que isto aconteceu??? que ela deixou de ser menina e virou mulher?

Este ponto de mutação acontece para nós mães, doloroso e instantaneo… mas necessario!!!!!!

Agora, estou em minha Morada da Paz….em um momento silencioso, desfrutando de um final de tarde lindo!!!

Ouço o canto dos pássaros, o som de infinitos animais pela mata… o céu vai trocando as cores , numa palheta de indescritível  beleza!!!  de gamas de azuis…cinzas, rosas e violetas… dourados e prateados…verdes olivas e pistaches…

Meu coração, se irradia de paz e harmonia… penso em minha amada filha Manuela, com seu rabinho de cavalo brilhante, sua jaquetinha verde de couro, indo sozinha para o mundo…

De repente, aqui, nesta natureza exuberante, percebo como os animais são espontaneamente sábios!

Me lembro como as onças , as leoas, cuidam de seus filhotes… até o momento que os ensinam a caçar!!!! ser independentes e os soltam para a selva, sabendo que já os ensinaram o bastante…os soltam para a liberdade de viver sua propria vida!!!!!!!

O despredimento e a sabedoria destes animais selvagens … afinal, me acalmam e me ensinam.

Lá vai minha menina… minha amada cria, minha Manuzinha… ensinei a ela muita coisa … e agora, ela se foi… para o mundo!

Viver sua propria vida e eu a minha! … e no meio de nossas jornadas independentes nos encontramos sempre, com amor e muita coisa para dividir e somar…

Amo minha filha , meu filho Antonio, que agora … foram para o mundo!!!!

Minha vida agora, é  com meu marido Sergio, meus queridos cães Sthya e Shanty….nossas aventuras!!!!!

Adoro viver!!!!!!!

Com amor, e muuuuuuuuuitos beijossssssssssssssssssssssssssssssss!!!!!!!!!!!

Neza

Sindrome do ninho vazio.

O ano novo começou para mim com algo incrivelmente novo.
Meu filho Antonio se mudou para U.S.A, Boston.
Foi fazer a universidade de música Berklee College of Music, lá. Realmente estou feliz por ele pois foi uma luta, uma conquista mesmo… e ao mesmo tempo, na noite que ele partiu… o meu coração partiu tambem… ao meio!!!!

Fiquei dilacerada!!!! chorei copiosamente noite a dentro e após adormecer algumas horas, acordei assustada… lembrando que meu filho não morava mais em nosso lar doce lar… e assim foi pelo dia todo…
Não esperava por tanta dor por isso não sabia lidar com ela… resolvi entrar na dor, viver a dor e pensei… em algum momento ela se vai… pelo menos assim tão forte, não pode ser!!!!
Sonhava com nossos momentos felizes, com nossas risadas e brincadeiras… até o livrinho de quando o bebê nasce eu reli cada palavra…
Percebi como estava preparada racionalmente para aquele momento e como é absolutamente impossível estar preparada quando se trata da dor da alma, um filho amado não é fácil de se desapegar mas é inevitável.
Eles criam asas e se vão e agente aprende a viver numa nova fase, comecei a melhorar no sabado aqui nas montanhas em nossa Morada da Paz.
Apresentei um projeto liiiinndo para uma querida nova cliente que tem uma casa aqui e foi muito prazeiroso…
Quando fazemos o que adoramos, o trabalho se torna nosso aliado para qualquer recuperação.
Além disto fui abençoada por um final de semana de dias lindos e ensolarados e noites qualhadas de estrelas… além de várias estrelas cadentes!!!!! parecia que a natureza queria me alegrar… me mimar!!! me curar!!!
Estou muito melhor e muito feliz por este momento maravilhoso na vida do Antonio, sinto saudades, MUIIITA, mas sei que agora teremos momentos de vida diferentes, e meu coração sempre estará junto dele… eternamante!!!
Muitos beijos, com amor
Neza

Despedida...
Entre os amigos...
Relax...
Fazendo as malas em família...
Em família antes do check in.
Na fila para o check in
Tchau mom!!!
Bye sister!!!
Bye everybody!!!!
Agora só na lembrança...

O aniversário de meu filho está chegando.

Quando meu filho Antonio nasceu, uma vizinha me mandou flores!!!

Eram  lindos agapantos azuis (agapanthus umbellatus) e o cartão era especialmente belo e raro… que marcou nossas vidas, como uma tradição!!!

Ela nos felicitava pela chegada do Antonio e dizia que criança nova no prédio era auspicioso e trazia alegria a todos… e contou  que seu proprio filho havia nascido tambem na época dos agapantos, então ela havia plantado um canteiro da flor para ele, assim, quando seu aniversário estava chegando ele saberia desde pequeno…

Achei aquilo tão lindo que copiei para nossas vidas e quando Antonio, ainda bem pequeno, via os agapantos nascendo do canteiro de nossa casa em que mudamos, sabia que seu aniversário estava chegando… e corria para mim gritando com imensa alegria: ” Papagantus!!! Papagantus!!! ”

Hoje, ele já tem 22 anos e costumo em seus aniversários, enfeitar a casa com lindos arranjos de agapantos.

Sabado cheguei em nossa casinha nas montanhas e fiquei surpresa pois o nosso canteiro de agapantos já estampava dois deles nascendo precocemente.

Lindos!!!

Pensei… até 4 de novembro certamente o canteiro estará forrado de flores!!! Dia em que meu filho Antonio nasceu.

Agradeço a esta linda vizinha chamada Ana, de 22 anos atrás, com todo meu amor… e deixo aqui a ideia para quem quiser aproveitar!!!

Com amor

Neza

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Happy Dog

SHANTI Meu amado cão golden retriver

Seu nome significa paz em sanscrito… e é assim mesmo que ele é, PACIFICO!!!! Completamente pacifico.
A paciencia que ele tem com o Sathya (o nosso outro cachorro amado, boxer brando e que seu nome significa verdade em sanscrito) é impressionante.
O Shathya chegou depois e com apenas 2 meses se colocou como chefe da matilha, imediatamente.
O shanti apesar de ser o mais velho e maior não se importava e com grande amor, deixava que seu novo irmão ficasse na dianteira.
Sua bondade e alegria faziam com que nossos amigos o chamassem de Happy Dog!!
Seu adestrador, Alexandre Maresca, grande mestre!!!! dizia que o sonho de consumo do Shanti era; ” Ele, numa ilha paradisíaca passeando com uma goldenzinha ” Imaginem!!!!
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Família

Hoje a familia ficou reunida e estava super divertido. Minha filha Manuela veio para nosso costumeiro “almojantar”, nunca sai na hora do almoço e sempre quase na hora do jantar, então ficou com este nome!!
O Serginho cozinhou, começou ontem uma feijoada vegetariana que estava absurda de boa!!!!
O mais gostoso mesmo é fazer tudo, todo mundo junto. Enquanto eu arrumava a mesa com a Manu, o Antonio ajudava o Serginho com o aperitivo e nós duas visitavamos a cozinha quentinha com aquele aroma dos temperos exalando pelo ar e as panelas borbulhando …
Engraçado é ver o Sathya, nosso cãozinho perto do fogão com a cabecinha empinada e o focinho farejante!!! Com aquele olhar de que algo muito bom está acontecendo…
Gosto de arrumar a mesa com o que tem na casa, criando na hora , sem me preocupar muito. Se falta flor vou até o jardim mesmo e pego o que encontro e assim vamos fazendo nossa mesa com a alegria de estarmos juntos, é isto que importa.
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