Plenitude


Na sexta feira, quando voltei para casa, Sergio e eu decidimos jantar e descansar um pouquinho antes de pegar a estrada. Deitei ao seu lado e encostei minha cabeça em seu ombro masculino e forte… que prazer, aquele sentimento de proteção e aconchego! Dormi profundamente…

Acordei as 3 e meia da madrugada e decidimos pular da cama, arrumar tudo e pegar a estrada curtindo a lua cheia e o nascer do sol chegando na Morada da Paz.

Saindo de São Paulo, eu já me sentia como uma criança iniciando uma aventura… ai, como adoro sair desta cidade imensa que nos escraviza e nos tira mais, do que nos dá.

A intensidade de minha satisfação foi aumentando quanto mais agente ia se infiltrando nas estradas e finalmente na estradinha de Monteiro Lobato, que ao meio de fazendinhas, sitios e arvores frondosas… o dia começava a nascer… aonde a cor purpura dominava o azul cobalto e a luz do sol se insinuava com um brilho dourado, magnifico, aquecendo meu coração!

De repente, ele surgiu por trás das montanhas, deslumbrante!!! Nos roubando um suspiro de emoção e prazer ao mesmo tempo.

Paramos o carro e saímos para saudá-lo!!!! Abri meus braços e agradeci!!!!!

Que delícia o frescor da manhã…

Chegamos e fomos direto para o vilarejo comprar pão fresco, meu biscoito de polvilho predileto, alem do queijo branco Saint Germain, feito artesanalmente que é uma delicia!!!

Quando chegamos em casa, o Sathya e o Shanty corriam felizes reconhecendo cada florzinha… felizes e saltitantes, com seus rabos a mil por hora!

O Serginho ascendia o fogão de lenha enquanto eu fazia o café e colocava nossa mesa de café da manhã da nossa roça amada!

Sabe, caminhando pela relva fresca naquela manhã ainda fria mas ensolarada, me perguntei seriamente… como consegui ficar tanto tempo longe deste lugar??

Depois de uma prazeiroza refeição, deitamos nas redes que ficam a céu aberto e dormimos embalados num silencio profundo aonde só se ouvia o suave cantar dos pássaros… e sentíamos em nossa pele o calor do sol da manhã.

Com amor, Neza.

5 comentários em “Plenitude”

  1. Menina de sorte, você.
    Eu também, eu acho. Tenho o meu cantinho assim, numa cidade pequititinha, longe de tudo e de todos, onde todos os dias, o sol nos dá um espetáculo único: ele se põe bem na frente da porteira.
    Lá tem espaço para construirmos nossa casa…temos a grana para construir mas…é longe da “civilização”.
    Vê? O que era para ser um trunfo, vira um mico.
    Mas sabe, coloquei nas mãos de Deus.
    Boa sorte.
    Bjs!

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